
A B S O L V I D A
Cada vez mais se confirmam certos casos de investigações aparentemente
"assanhadas e preconceituosas".
Têm sido inúmeros os exemplos de
sentenças de sinal contrário ao que as investigações pareciam predizer, com a sensação de que se investiga e acusa por razões que não têm a ver apenas com o incumprimento da lei.
E não se diga que os magistrados que absolvem são incompetentes ou se determinam por outros motivos.
Então seriam todos.
Não.
O problema é que, na sanha de mostrar trabalho e ganhar certos tipos de protagonismo, acusam-se de preferencia figuras públicas para dar a idéia que nada nem ninguém intimida.
Chegam a criar-se equipas especiais de investigação, normalmente sempre lideradas pela "justiceira do povo", que têm a incumbencia de acusar seja lá por que motivo fôr, e até a obrigatoriedade de recorrer sempre, independentemente da boa ou má administração da Justiça, e em nome de um aparente princípio de que "é preciso condenar, condenar, condenar".
Depois, por mais frágeis que sejam tais acusações, a "responsabilidade" será sempre do Magistrado que sentenciou.
Poderá não ser sempre assim, mas tem sido assim em grande número de casos.
Dá um certo "gozo" à populaça ir falando e mexericando sobre os eventuais "pecados dos famosos".
É o melhor terreno para se transmitir uma imagem de força investigatória.
Mas não é o melhor para se ganhar confiança no sistema, por mais que queiram fazer deste País uma terra de "bufos".
Felizmente a maioria não é.
HPeter