quinta-feira, 22 de abril de 2010

"PASSEATAS OU PASSADEIRAS"

Assim sendo fico a pensar seriamente em mudar de residência. A coisa fica mais bonita se viver, por exemplo, em Londres, Nova Iorque, Berlim.
Não, sejamos modestos…Barcelona já serve.
Mas não se pense que deixo o meu País, isso não.
Quero continuar a trabalhar por cá, dando o meu contributo para os beneficiários do rendimento mínimo que se recusam a trabalhar.
Pudera…
Só há uma condição para isto se concretizar:
A minha entidade patronal tem de assumir o encargo das minhas viagens e correspondentes ajudas de custo entre o local de trabalho e a residência.
Assim é que fica bem e, além de equitativo, é justo.
Ah…já estava a esquecer:
E convém que assumam também a acumulação de reformas, isto na perspectiva de eu conseguir um segundo emprego.
É que a vida está difícil e o que se ganha num emprego só não dá para aguentar com um mínimo de dignidade.
Também isto, além de equitativo, é justo.
E deste modo, como não quero o bem só para mim, deverão tais medidas serem extensivas a todos os portugueses que, como eu, trabalham para sustentar os beneficiários do rendimento mínimo.
Só esses.
Outros beneficiários de outras coisas não são para aqui chamados.
Ou serão?
Mais um mistério lusitano.